Título: E Não sobrou nenhum
Título anterior: O caso dos dez negrinhos
Autora: Agatha Christie
Dez pessoas são convidadas pelo misterioso U.N. Owen para passar alguns dias numa ilha perto de uma aldeia pouco movimentada. Os convidados aceitam o convite e de igual maneira embarcam num barco local para a ilha. Na primeira noite, quando todos já se conheciam razoavelmente bem e conviviam animadamente na sala, ouve-se uma voz vinda das paredes da sala, acusando cada um dos dez presentes de ter cometido um crime, crime esse que apesar de ser despropositado ou inevitavél, levou à morte de outras pessoas. O pânico instala-se e mortes inexplicáveis se sucedem, tendo por única pista uma trova infantil.
Esse foi o meu primeiro contato com uma obra da queridíssima “Rainha do crime“ Aghata Christie e devo dizer, de antemão, que fiquei totalmente empolgada e presa pela trama escrita pela autora.
De inicio, nos é apresentados os 10 protagonistas da história: Antony Marston, Sr. e Sra. Rogers, Vera Claythorne, Emily Brent, General Mcarthur, Juiz Wargrave, Dr. Armstrong, William Blore e Philip Lombard. Em capítulos alternados e sobre a perspectiva dos próprios personagens, o que foi de essencial importância na estruturação de toda a suspeita em torno dos personagens.
Convidados pelo(a) Sr(a). U. N. Owen para uma temporada de aparente férias e tranqüilidade, mesmos sem se conhecerem e sendo todos muito dispares uns dos outros, os dez personagens são atraídos para a enigmática ilha do saldado*.
Ao chegarem são informados pelo Sr. Rogers que os anfitriões estão atrasados mas deixaram instruções para que os convidados fosse bem estalados e que desfrutassem um de um bom jantar.No centro da sala de jantar há dez peculiares soldadinhos e pendurado em todas as paredes dos quartos encontra-se uma velha rima infantil.
Todos estão acomodados e em um silencio agradável quando um gramofone toca, acusando-os de cometerem assassinatos no passado e instigando-os a se defenderem. E, um tempo depois, um dos protagonistas cai morto bem diante dos olhos de todos!
Aparvalhados, de inicio, ninguém percebe o que está acontecendo e pensam que a primeira morte foi um acidente ou, até mesmo, um suicídio e que tudo aquilo não passa de uma brincadeira de mau gosto. Mas quando o barqueiro que reabasteceria a ilha no dia seguinte (e que os levaria de volta para a civilização) parece não chegar nunca e outra morte misteriosa acontece os sobreviventes começam a ficarem alertas.
A história toma rumo ainda mais empolgante quando os personagens percebem que estão completamente isolados e longe de qualquer ajuda da terra firme. Sozinhos. Com o assassino, por tanto, entre eles. Inicia-se ai uma busca desenfreada pela salvação e pela “Mão esquerda de Deus” lunático.
A escrita da Agatha (olha a intimidade) é sensacional, ela consegue juntar todos os nós e não deixar nenhum fiapo solto. Eu tinha um suspeito de inicio, depois adicionei mais dois na minha lista e tinha muita convicção de que seria, no mínimo, um deles; E qual foi minha surpresa ao perceber que, muito sutilmente, fui induzida a suspeitar de cada um! Terminei o livro sendo completamente enganada sobre a identidade do assassino e só consegui descobrir no final do epilogo quando o mesmo envia uma carta contanto como planejou o crime para a Scotland Yard.
Incrivelmente surpreendente é, no mínimo, como consigo descrever esse livro. O que mais me intrigou foi como a Agatha Christie teve a engeosidade de escrever um livro com tantas reviravoltas e complexidade e conseguir me surpreender com o final tendo publicado esse livro em 1939! Com consideráveis 75 anos nos separando (e como incontáveis sucessões de filmes e livros abordando temas semelhantes).
O livro é o mais consagrado da escritora e foi exaustivelmente adaptado para as telonas, Como “O vingador invisível” de René Clair em 1945 ou, mas recentimente, serviu de inspiração para a famosa série Harper's island - O mistério da ilha (2009). Obviamente, não tem como dar menos estrelas do que cinco e minha vontade renovada de devorar mais de Agatha Christie.
De inicio, nos é apresentados os 10 protagonistas da história: Antony Marston, Sr. e Sra. Rogers, Vera Claythorne, Emily Brent, General Mcarthur, Juiz Wargrave, Dr. Armstrong, William Blore e Philip Lombard. Em capítulos alternados e sobre a perspectiva dos próprios personagens, o que foi de essencial importância na estruturação de toda a suspeita em torno dos personagens.
Convidados pelo(a) Sr(a). U. N. Owen para uma temporada de aparente férias e tranqüilidade, mesmos sem se conhecerem e sendo todos muito dispares uns dos outros, os dez personagens são atraídos para a enigmática ilha do saldado*.
Ao chegarem são informados pelo Sr. Rogers que os anfitriões estão atrasados mas deixaram instruções para que os convidados fosse bem estalados e que desfrutassem um de um bom jantar.No centro da sala de jantar há dez peculiares soldadinhos e pendurado em todas as paredes dos quartos encontra-se uma velha rima infantil.
“Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove; Um deles se engasgou e então ficaram nove. Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito! Um deles cai no sono, e então ficaram oito. Oito negrinhos vão a Devon de charrete; Um não quis mais voltar, e então ficaram sete. Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis Que um deles se corta, e então ficaram seis. Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco; A um pica uma abelha, e então ficaram cinco. Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares; Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares. Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez O arenque defumado, e então ficaram três. Três negrinhos passeando no Zoo. E depois? O urso abraçou um, e então ficaram dois. Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;Um deles se queimou, e então ficou só um. Um negrinho aqui está a sós, apenas um; Ele então se enforcou, e não ficou nenhum.”
Todos estão acomodados e em um silencio agradável quando um gramofone toca, acusando-os de cometerem assassinatos no passado e instigando-os a se defenderem. E, um tempo depois, um dos protagonistas cai morto bem diante dos olhos de todos!
“Ela não queria morrer. Não podia conceber a ideia de querer morrer...A morte era... para as outras pessoas...”
Aparvalhados, de inicio, ninguém percebe o que está acontecendo e pensam que a primeira morte foi um acidente ou, até mesmo, um suicídio e que tudo aquilo não passa de uma brincadeira de mau gosto. Mas quando o barqueiro que reabasteceria a ilha no dia seguinte (e que os levaria de volta para a civilização) parece não chegar nunca e outra morte misteriosa acontece os sobreviventes começam a ficarem alertas.
A história toma rumo ainda mais empolgante quando os personagens percebem que estão completamente isolados e longe de qualquer ajuda da terra firme. Sozinhos. Com o assassino, por tanto, entre eles. Inicia-se ai uma busca desenfreada pela salvação e pela “Mão esquerda de Deus” lunático.
“[...] Só havia um meio de colocar tal plano em prática. Só havia uma maneira pela qual o senhor Owen poderia vir á ilha. Está tudo perfeitamente claro. O senhor Owen é um de nós...”
A escrita da Agatha (
Incrivelmente surpreendente é, no mínimo, como consigo descrever esse livro. O que mais me intrigou foi como a Agatha Christie teve a engeosidade de escrever um livro com tantas reviravoltas e complexidade e conseguir me surpreender com o final tendo publicado esse livro em 1939! Com consideráveis 75 anos nos separando (e como incontáveis sucessões de filmes e livros abordando temas semelhantes).
O livro é o mais consagrado da escritora e foi exaustivelmente adaptado para as telonas, Como “O vingador invisível” de René Clair em 1945 ou, mas recentimente, serviu de inspiração para a famosa série Harper's island - O mistério da ilha (2009). Obviamente, não tem como dar menos estrelas do que cinco e minha vontade renovada de devorar mais de Agatha Christie.
“A gente se acostuma demais a aceitar as coisas sem discutir nem pensar, acha tudo normal”
Oi Julei!
ResponderExcluirEu li O Caso dos Dez Negrinhos há muito tempo, quando ainda estava na escola, e amei! Até hoje me lembro o quanto me surpreendi com a história e com o desfecho totalmente impressionante. Adorei ver a resenha dele por aqui, quer reler quando puder.
Lindo seu blog, já estou seguindo \o/
B-jusssss! ♥
http://www.quemlesabeporque.com/
Nossa, Agatha é a diva do suspense. Ela é realmente uma autora excelente. Minha mãe é fã dela e sempre teve vários livros da Agatha que acabaram ficando pra mim. Tb sou uma grande admiradora da autora. Não sabia que O Caso dos 10 Negrinhos tinha sido publicado com outro título
ResponderExcluirbeijos
Kel
www.porumaboaleitura.com.br
Oi Oi *-*
ResponderExcluirEu sempre tive uma enorme vontade de ler qualquer livro que fosse da Agatha, porém nunca soube direito por onde começar e sempre deixei pra depois, mas depois da tua resenha acho que já sei por onde devo começar.
A resenha está realmente boa, deixou uma curiosidade enorme sem dar muitas pistas do livro. Estou seguindo o blog.
Beijos da Lua!
tyciahadiresenhas.blogspot.com
OI!
ResponderExcluirAdorooo Agatha Christie!
Esse livro dela ainda não li, mas parece que vou gostar também...
Não sabia que o filme Vingador Invisível veio daí, muito legal saber!
Bjs, Lu - http://resenhasdalu.blogspot.com.br/
Ah, vou seguir o blog também! Gostei! :) bjs, Lu - http://resenhasdalu.blogspot.com.br/
ResponderExcluirAdoro suspense! Já conhecia o livro e adorei a resenha!!
ResponderExcluirbjos e parabéns pelo blog, está muito bonito :)